quarta-feira, setembro 22, 2010

o o o


Ela pediu paciência. Pediu um tempo para ficar sozinha e pensar no que era melhor naquele momento. Ela sabia que não seria fácil nenhuma decisão que ela tomasse porém, era melhor não correr. Sempre firme, segurou todas as barras que vieram mas não era de ferro, não.
Mesmo se culpando pela falta que sentiria dele, pela mudança que estava gerando na vida dos dois, ela se viu na obrigação de parar com toda aquela avalanche, pelo amor que sentia por ele.

Ele reagiu inerte a tudo que ouvira. Mesmo não concordando com tudo decidiu calado acatar as vontades dela.
Ele que a machucou tanto, mesmo sem querer, se viu obrigado a passar por tudo aquilo esperando que tudo ficasse bem, confiando no "Seja o que Deus quiser", tamanho era o medo de perdê-la. Abraçaram-se por mais de 3 minutos, em silêncio, numa despedida estranha. Não era o fim, mas o risco era grande. Seu coração batia aceleradamente, num compasso desesperado que era disfarçado pelo sorriso confiante.
Beijou-lhe a testa e "boa noite, meu bem".

Ela não sabia mais como seria dali por diante...





Foi tudo o que consegui perceber de onde eu estava.

sábado, setembro 18, 2010

O que aconteceria se tivesse sido diferente?


Me faço essa pergunta todos os dias dos últimos meses.
E se eu não tivesse ido àquela praça? E se eu não tivesse tentado? E se eu não tivesse querido? E se eu não tivesse amado? E se eu tivesse esquecido?

Seria. Seria tudo diferente. Se melhor ou pior do que é hoje, eu não poderia saber de onde estou. Mas de uma coisa eu tenho certeza, teria pelo menos novas chances. As que hoje eu deixo passar por ter ido à praça; Por ter tentado; Por ter quisto; Por ter amado e por não ter esquecido.

Eu sei também que um novo destino é possivel. Nada esta engessado dentro de um universo de possibilidades que chegam todos os dias...

"Mas o medo me segura pelo braço."
Agora me digam, Hermanos, o que o velho e o moço acham disso.