quarta-feira, dezembro 17, 2008

férias!


Parafraseando Maysa (essa mesma, da minissérie da globo) "O que incomoda é eu não querer ser vagalume. Eu quero brilhar feito as estrelas".


E com essa frase começo minhas férias. Muito esperadas é verdade, só não sei até quando. Por que? Porque tudo tende ao tédio. E se minha frequencia aqui diminuir ainda mais, a culpa é do tédio. Eu, em casa, cá com meus botões penso muita loucura, e expo-lás aqui seria dar recibo para vocês me chamarem de louca. Ficar em casa(ou em qualquer lugar) sem fazer absolutamente nada é tão misterioso que sinto como se estivesse embreagada. Tendo visões turvas, pensamentos turvos, sensações turvas.



Carrego tudo dentro do peito.

Mas, o mundo vai continuar do mesmo jeito. E viva o verão.

terça-feira, dezembro 09, 2008

anne Deusqueira.


"É a prostituta da Vila. É a voz do questionamento, é a lucidez, a sinceridade que incomoda. Alega que os homens explodem no momento do orgasmo. " ( Anna Deusqueira - O último voo do flamingo de Mia Couto.)

Estou lendo o resumo desse livro pro vestibular e a primeira coisa em que pensei quando li a definição dessa personagem, foi de postá-lá aqui no blog. Seja por admiração ou por reconhecimento, gostei muito dela.
A metaforização deixa uma reflexão. Realmente os homens explodiam(literalmente) após o orgasmo que tinham com as moçambicanas - lugar onde se passa a históia - mas, não se pode deixar de trazer isso a vida real. Eles explodem mesmo! A Trama do filme é muito interessante e só pelo título carrega toda a força que poderia querer exprimir.

Eu, como a referência do flamingo como sendo uma fênix, morro e renasço todos os dias, porque o intuito não é esse?
No livro, eu sou Moçambique. Eu sou Anne Deusqueira.


"Chove lá fora, queima aqui dentro.."

quarta-feira, dezembro 03, 2008

será que o silêncio fica sozinho?


Tearjerker

É pura e simplesmente assim que me sinto quando meu silêncio não vale o quanto pesa.
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Usando as palavras do meu admirado virtual, o qual não sei o nome:

"(...)Um pega o outro pelo braço e a este, desfere palavras de amor. Um sente tudo que o outro sente. O outro sente muito, as vezes. (...)
Um precisa do outro para tudo. O outro é tudo que o 'um' precisa.(...)
Um deseja o outro e o outro não existe sem o 'um'.(...)
Gozam mais e mais e mais e muito mais gostoso. No final, um deita no peito do outro e saboreia o gosto que uns e outros as vezes desconhecem."


Quero que seja sempre assim, por mais difícil que pareça ser manter. Sempre sobram os olhos empoeirados com o sal que ficou das lágrimas. Mas quem disse que a vida é sempre primavera?


Ah! Uma observação, eu sou "o outro".