sexta-feira, agosto 28, 2009

Flor,


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Me chama de flor,
Me planta, me colhe.
Me chama de flor,
Me cheira, me adore.
Me chama de flor,
Me leva, me escolhe.
Me chama de flor,
Me quarda, me explore .
Me chama de flor,
Me pega, me devore.
Me chama de flor,
Me esmaga, entre suas as mãos, me morre.

Tudo começou e terminou tão rápido, que nem aconteceu, nem existiu.

4 comentários:

Anônimo disse...

que poeminha lindo!

Café no sangue cura. disse...

Poema lindo,
armado, amado.

é bom ler sua calmaria,
sua maneira de fazer
arte traquina! :)

:**

que boa coincidencia.

Bárbara Daisy disse...

uma flor, desde que seja única ;)


xDD

:****

Café no sangue cura. disse...

Abandonado! :/