no surprises.

Parecia que o mundo estava distorcido, me sentia perdido, sem rumo.
Parecia que mundo me enganava, me fazia iludido, sem prumo.
Parecia que não me queria mais por perto, mundo besta, imundo.

Mas percebi que estava de olhos fechados, sonhara a respeito do mundo.
Quando abri os olhos, não era o mundo que estava perdido, sem rumo.
Não era o mundo que estava iludido, sem prumo, era eu o besta e o imundo.

O mundo, não se moveu de onde estava, eu que me mexi.
O mundo não me partiu o coração, eu que parti.
O mundo não me machucou, eu que morri.

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anne elisabeth. (agorinha mesmo, fruto de inspiração instantanea)


ouvindo: Nude - Radiohead.


ps: sim, eu queria estar no show deles na semana que vem.

todo carnaval tem seu fim..

O carnaval já acabou?
Não percebi. Não o vi passar, não coloquei meu bloco na rua, não levantei bandeira nenhuma. Aliás, levantei sim, a bandeira da saudade.
Não sei o como o coração aguentou de tanta felicidade ao sentir o cheiro do pão quente na cama ou como não parou de vez vendo aqueles bonecos pela televisão. Uma tsunami.
De lá pra cá os dias tem sido assim, recheados de tsunamis de emoção. Mais dias como esses virão, os pensamentos que me cercam não deixam a estação ao meu redor mudar. Ou seria eu? Tanto faz.
Noites de insonia, dias de sonolencia e "socorro não estou sentindo nada(...)"
Mentira, estou sentindo sim, meio vazio, meio cheio..mas isso é alguma coisa? É, mesmo não sendo, é.

A única coisa de que tenho certeza é que vou tentar viver um dia por vez. As promessas que a vida me oferece tem me assustado, ou iludido.
Tô andando passo a passo. Só quero pensar se é verdade quando eu estiver lá, vendo, sentindo..