Tem hora que só vivendo pra saber.
Tem hora que só calando pra ouvir.
Tem hora que só perdendo pra ganhar.
E eu não falo do poker, da bebida, da música somente...
Falo do que passa pelas entrelinhas e que mesmo não vendo, você percebe,
De maneira institivamente infantil, o quanto é precioso segurar o choro,
Levantar a cabeça e continuar olhando firme, com quem diz que 'nem doeu'.
É nessas horas que eu queria que meu par de asas voassem,
Que meu silêncio não falasse, covarde;
Que minha coragem não recuasse, maldade;
Que meus olhos não molhassem, verdade.
E que eu não me arrependesse de tudo, vontade.
Mesmo sabendo que tudo não passa de um soluço engasgado, prestes a ser engolido,
Vaidade.
2 comentários:
É nessas horas que eu preciso que meus olhos sintam melhor a poesia em voce. Que lindo ler isso aqui. Realmente e verdadeiramente, muito bom.
Beijos, Anne.
:**
Nos soluços estão os mistérios que valem a pena. Não temos que, nescessáriamente, engolí-los.
Gostoso te ler.
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