segunda-feira, maio 16, 2011
Agridoce
Eles são iguais.
Todo aquele desenho frio,
Todas aquelas palavras quentes,
Todo o estilo de homem bomba,
Toda mentira de gente carente.
Ele não sabe como ela é.
Ele apenas imagina o quanto é bom.
Ela sabe que ele a testa,
Querendo ouvir aquele seu som.
Eles conversam sobre as vidas,
Sobre as idas e vindas marcadas na tela.
Ela sabe que ele (só)mente,
E se delicia com o sorriso dela.
Ele burla a distância da lente
Invade suas roupas, seu cheiro, de frente.
E ela gosta de ouvir, displicente
Os planos cafagestes que ele tem na mente.
E é desse artifício que ele se utiliza
Contamina a pobre moça, enfeitiça.
Ah, se um dia eu te encontro.
Desfaço tuas mentiras num único canto - diz ela.
E é nessa icógnita que a semana passa
Abraços, beijos, cigarros piratas
Enquanto existir pirraça
Na cama e na graça é que eles hão de ficar.
Entre promessas violentas
Manhãs sonolentas são o que restam de novo
Enquanto existir o proibido gostoso
Ela há de esperar - a noite acabar, o dia chegar
...
Mas não se iludam os mais inocentes,
Ela também traz maldade nos dentes
Ela também diz mentiras pertinentes
E ele brinca com o veneno, docemente.
Ok, eu amo o Nicholson.
quarta-feira, maio 04, 2011
[Set fire to the rain]
Alguns passos adiante e já se pode ver a luz novamente.
Sempre tive a mania de me esconder por detrás de músicas e pensamentos. É uma maneira de resguardar o que eu realmente penso, deixando que todos falem por mim. E eu amo isso. Adoro a possibilidade de que ninguém saiba o que eu sinto, a não ser que eu queira. São tantos os caminhos.
Agora, num momento de necessária confusão mental, deixo que tudo aconteça de maneira suave. causando o que tem que causar, sem me culpar e sem culpar ninguém afinal, quem sou eu mesmo?
Quero redescobrir isso naturalmente, vivendo o que tiver que viver e sentindo - muito, o que tiver que sentir. E que venham os sentimentos e sentidos.
Sempre tive a mania de me esconder por detrás de músicas e pensamentos. É uma maneira de resguardar o que eu realmente penso, deixando que todos falem por mim. E eu amo isso. Adoro a possibilidade de que ninguém saiba o que eu sinto, a não ser que eu queira. São tantos os caminhos.
Agora, num momento de necessária confusão mental, deixo que tudo aconteça de maneira suave. causando o que tem que causar, sem me culpar e sem culpar ninguém afinal, quem sou eu mesmo?
Quero redescobrir isso naturalmente, vivendo o que tiver que viver e sentindo - muito, o que tiver que sentir. E que venham os sentimentos e sentidos.
Essa é a Adele, quem ta falando por mim no momento. Ouçam, que vale muito a pena!
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