Esses dias estava conversando com algumas pessoas sobre ser estranho e feio.
Estavam tentando me mostrar a diferença entre essas duas qualidades(?) que o ser humano pode ter. Enfim acho que entendi qual a diferença entre os dois, embora eu ache que caminhem juntos em muitas situações.
Exemplos: nesse mesmo dia, quando ia a faculdade de manhazinha, tinha um rapaz olhando o mar das pedras na praia. O comentário do senhor ao meu lado no ônibus foi: "Deve estar fumando maconha".
- "Como assim?", pensei eu.
Estranho como hoje em dia é "errado" fazer coisas boas. Errado às vistas dos outros. Hoje você já nasce precisando se defender do que não fez, antes de ter feito, porque é o que esperam de você. Ser certo é errado. O bem hoje em dia é estranho. É a famigerada "inversão de valores". Que valores?
Equanto refletia sobre isso, me veio outra coisa à cabeça. Como já diz Cazuza, "Por que que a gente é assim?" Eu não sei. Achem o que quiserem mas, acho feio toda essa falsidade que nos rodeia. Dentro do que já havia pensado, às pessoas preferem ser ignoradas, deixadas de lado para então darem valor ao que os outros tem a lhes oferecer. É mehor sentir-se menos importante? É mais fácil se fingir de vítima e não assumir o amor que pode ser vivido?
E antes que pareça, não falo isso somente em relação à relacionamentos amorosos, por assim dizer. Isso é mais real em amizade/coleguismo. Ter dinheiro e disposição para ir à festas e bebericagens é mais importante do que a ajuda que se oferece, o cuidado que se dedica. Isso é feio.
As pessoas já olham para as outras exigindo algo em troca, ou algo de expetacular, "me surpreenda". Como é que se consegue novos amigos assim? Amizade para ser boa tem que ser prima da simplicidade, da cumplicidade, da verdade e irmã gêmea da felicidade.
Mas pra que, não é mesmo? Se a pessoa não pode nem mais olhar o mar numa manhã bonita de sol, para que cargas d'água vai querer um abraço? Sem desconfiança, nos tempos atuais, não ha vida. Desconfio que isso não seja bom.
E já inventando um novo conceito, é muito bizarro eu me importando com tudo isso. Quem sou eu para me sentir arrastada por toda essa estranheza e feiura? Faça-me o favor.
ps: Amei essa foto. Coisa boa de se ver.
Estavam tentando me mostrar a diferença entre essas duas qualidades(?) que o ser humano pode ter. Enfim acho que entendi qual a diferença entre os dois, embora eu ache que caminhem juntos em muitas situações.
Exemplos: nesse mesmo dia, quando ia a faculdade de manhazinha, tinha um rapaz olhando o mar das pedras na praia. O comentário do senhor ao meu lado no ônibus foi: "Deve estar fumando maconha".
- "Como assim?", pensei eu.
Estranho como hoje em dia é "errado" fazer coisas boas. Errado às vistas dos outros. Hoje você já nasce precisando se defender do que não fez, antes de ter feito, porque é o que esperam de você. Ser certo é errado. O bem hoje em dia é estranho. É a famigerada "inversão de valores". Que valores?
Equanto refletia sobre isso, me veio outra coisa à cabeça. Como já diz Cazuza, "Por que que a gente é assim?" Eu não sei. Achem o que quiserem mas, acho feio toda essa falsidade que nos rodeia. Dentro do que já havia pensado, às pessoas preferem ser ignoradas, deixadas de lado para então darem valor ao que os outros tem a lhes oferecer. É mehor sentir-se menos importante? É mais fácil se fingir de vítima e não assumir o amor que pode ser vivido?
E antes que pareça, não falo isso somente em relação à relacionamentos amorosos, por assim dizer. Isso é mais real em amizade/coleguismo. Ter dinheiro e disposição para ir à festas e bebericagens é mais importante do que a ajuda que se oferece, o cuidado que se dedica. Isso é feio.
As pessoas já olham para as outras exigindo algo em troca, ou algo de expetacular, "me surpreenda". Como é que se consegue novos amigos assim? Amizade para ser boa tem que ser prima da simplicidade, da cumplicidade, da verdade e irmã gêmea da felicidade.
Mas pra que, não é mesmo? Se a pessoa não pode nem mais olhar o mar numa manhã bonita de sol, para que cargas d'água vai querer um abraço? Sem desconfiança, nos tempos atuais, não ha vida. Desconfio que isso não seja bom.
E já inventando um novo conceito, é muito bizarro eu me importando com tudo isso. Quem sou eu para me sentir arrastada por toda essa estranheza e feiura? Faça-me o favor.
ps: Amei essa foto. Coisa boa de se ver.