sábado, outubro 01, 2011





"você não vai me enlouquecer, eu pensei. Antes disso, eu te mato do coração. 
E eu não vou ter pena, baby. Quero ver você reagir."








Pensamentos de quem anda com a vida atribulada, com a cabeça cheia e o coração insatisfeito. Precisando tomar uma atitude e com medo de cometer o maior crime da sua vida: matar um sentimento.

terça-feira, setembro 06, 2011

Tudo encaixado

Ontem, por conta de uma reforma, fui obrigada a mexer nas memórias que guardava no coração, e num monte de caixas no meu quarto também.
Foi tudo remexido! De roupas antigas à livros da escola. Precisava me desfazer de muitas coisas. Achei de tudo: cartinhas de amor, recadinho carinhoso e lindo das amigas, confissões, poesia, autógrafos, baquetas (rs), setlist de show do CMTN, fotos (...) e amor, muito amor.

Sorrisos, abraços, lágrimas, carinho, felicidade. Coisas que hoje estão dificeis de serem reais. Senti tanta falta daquelas pessoas e momentos que chorei lendo tudo aquilo. Mas chorei de alegria também, por ter vivido aqueles momentos com toda força e intensidade que pude, mesmo sem saber na época.

E é por isso que agradeci em silêncio por todos e tudo. O cheirinho da icekiss de melão foi irresistível! A procura pela baqueta perdida, as músicas cantadas alto, as fugidas do colégio, o piercing na boca, as calças folgadas, o cheiro de perfume francês, o sorriso safado, as festinhas de 15 anos, os abraços apertados, os apelidos cheios de malícia. Obrigada Universo! Sem tudo isso eu não teria sido feliz como fui. A única coisa ruim é sentir falta das minhas amigas, dos meus amores, dos meus sorrisos.

Eu realmente não me lembrava que tinha tanta coisa guardada. E isso não vale somente para as coisas materiais não. Ontem pude reviver um pedacinho de cada época que resgatei naqueles guardados. E, como era necessário, precisei deixar algumas irem também. Coincidentemente (será?) muita coisa pediu pra sair, eu relutei mas, fui obrigada a desapegar. A pena é ter sido como foi. Não me desfiz de tudo, felizmente ou infelizmente, isso é impossivel!
Em breve postarei aqui alguns frutos desses momentos. Me dei conta de que antigamente eu escrevia quase que terapeuticamente. Todo dia, sem delongas. Quero voltar a fazer isso, quero voltar a fazer um monte de coisa. E quem sabe, reencontar esses amores. Eis o momento de cuidar do jardim - só dessa maneira as borboletas voltam.

Ps: Música que embalou o dia de ontem e de hoje: 


segunda-feira, agosto 01, 2011

Flor - em homenagem a Tici pelo seu aniversário.

Flor,

Depois de te olhar e (re) conhecer
Consegui perceber o que ha de bom
No céu, no sol, no ar, nos sons
Sorrir, sentir, buscar o dom;

Da flor a cor, o tom de canela
No mar saltar, de manhã, só ela
Transcende na água, renasce, revela
Desabrocha bonita, distinta, aquarela.

Os olhos castanhos de luz e alegria,
A quem quiser ver, envolve, irradia
As mãos que a tocam, veludo, macia.
No toque percebem a crença, esperança, sintonia.

Da mãe-terra ela veio, se fez sua cria,
Da Natureza ela cresce, aprende, copia.
Sintoma de amor, amizade, magia
É o toque de paz que a mim faltaria.

E por fim essa flor vem da terra tratada
Mas também tem espinhos, recortes, amarras
É a mais adorada, inquieta e cheirosa
Traz consigo um legado, uma vida, uma história.

E no jardim do mundo ela deve viver,
Para sorrir contente em todo amanhecer,
Perfumando os cantos com seu florescer
E as estrelas beijando aquando anoitecer.

01 de agosto de 2011.

domingo, julho 31, 2011

sobrevivente.

Quase um mês depois eu volto ao diário de bordo e digo com toda certeza, eu sobrevivi.

O peito vai aliviando,
As nuvens se dissipando.
A escuridão vai clareando,
E no caminho, vejo flores dentre os espinhos.

Sentindo a mudança clara,
O vento batendo no rosto, espalhando fumaça.
A Esperança renascendo no peito.
A vida mostrando sua cara.

Os olhos fechados, atentos
Vivendo os dias com avidez, colhendo.
Sentimento vivo na alma,
Sabendo que cada querer tem sua vez.

E eu quero. Te quero, nos quero quando tiver que ser.